Participantes da Viagem
Marcio Sonza e Marli Sonza (DL1000 – Vstrom Preta)
Marco Harms e Raquel Gastaldi (DL1000 – Vstrom Prata)
Jose Monestel Montoya e Sandra Freccia Montoya (GL1800 Gold Wing Preta)
Ademir Goulart e Silvana da Costa Maia (DL1000 – Vstrom Azul)
Planejamento
Durante o ano de 2010 foram feitos diversos encontros entre os componentes do grupo para organizar o roteiro e planejar a viagem com data de saída fixada em 26/12/2010 e volta em 19/01/2011. Somos um grupo de colegas de Balneário Camboriu e Itajaí, todos participantes do Moto clube Bodes do Asfalto – Facção Itajaí/Balneário Camboriu.
O melhor destas reuniões de planejamento é que muito se discutia muito se comia e bebia e pouco se resolvia. O encontro do pessoal e as jantas a cada mês foram ótimas e no fim as providencias de preparação da viagem ficaram para as ultimas semanas.
Do grupo total previsto inicialmente dois participantes desistiram por motivos particulares, um casal estava na dúvida se iria e três casais estavam confirmados. Este casal que estava em dúvida confirmou a ida porem marcando a sua volta antecipada para dia 06 de janeiro, pois suas férias encerravam. Também minha esposa tinha férias terminando dia 14 de janeiro e assim no planejamento estava previsto o seu retorno no dia 12 de janeiro de 2011 de avião saindo de Buenos Aires com destino a Florianópolis.
Roteiro Realizado
Seq | Data | s | Origem | Destino | KM | KM Acum |
1 | 26/dez | d | Itajaí / Balneario | Dionísio Cerqueira | 623 | 623 |
2 | 27/dez | s | D. Cerqueira | Corrientes | 656 | 1279 |
3 | 28/dez | t | Corrientes | Salta | 852 | 2131 |
4 | 29/dez | q | Salta | Salta | 2131 | |
5 | 30/dez | q | Salta | Salta | 2131 | |
6 | 31/dez | s | Salta | Purmamarca | 184 | 2315 |
7 | 1/jan | s | Purmamarca | San Pedro de Atacama | 422 | 2737 |
8 | 2/jan | d | San Pedro | San Pedro de Atacama | 2737 | |
9 | 3/jan | s | San Pedro | San Pedro de Atacama | 2737 | |
10 | 4/jan | t | San Pedro | Salta | 578 | 3315 |
11 | 5/jan | q | Salta | Salta | 3315 | |
12 | 6/jan | q | Salta | La Rioja | 693 | 4008 |
13 | 7/jan | s | La Rioja | Mendonza | 627 | 4635 |
14 | 8/jan | s | Mendoza | Mendoza | 4635 | |
15 | 9/jan | d | Mendoza | Mendoza | 4635 | |
16 | 10/jan | s | Mendoza | Chacabuco | 838 | 5473 |
17 | 11/jan | t | Chacabuco | Buenos Aires | 212 | 5685 |
18 | 12/jan | q | Buenos Aires | Buenos Aires | 5685 | |
19 | 13/jan | q | Buenos Aires | Buenos Aires | 5685 | |
20 | 14/jan | s | B.Aires | Colonia | 5685 | |
21 | 15/jan | s | Colonia | Montevidéo | 230 | 5915 |
22 | 16/jan | d | Montevidéo | Montevidéo | 5915 | |
23 | 17/jan | s | Montevidéo | Pelotas | 626 | 6541 |
24 | 18/jan | t | Pelotas | Baln.Camboriu | 816 | 7357 |
Total de KMs | 7357 |
Documentação do InstaMapper
Para acompanhamento da viagem usamos o software InstaMapper que permite um acompanhamento em tempo real da posição geográfica do nosso grupo, durante a viagem.
Através do link http://www.instamapper.com/ext?key=18015497840172789387
ou para celular no link http://mobile.instamapper.com/ext?key=18015497840172789387
era possível saber a posição onde nos encontrávamos. Este recurso foi possível, pois eu estava usando um BlackBerry modelo Bold 9000 rodando o programa GPS Tracker o qual informava em intervalos predeterminado as nossas coordenadas para o site do InstaMapper. No trajeto inicial dentro do Brasil o intervalo era de envio a cada 15 minutos. Após entrar na Argentina, nos primeiros dias o envio era controlado manualmente informando as posições duas ou três vezes por dia. Depois acabou ficando no automático e informando a posição a cada 20 minutos.
Ao final da viagem todos os pontos coletados nestes 23 dias e 14 horas foram agrupados em uma única trila e se os dados ainda estiverem disponibilizados no site do Instamapper poderão ser visualizados no link
http://www.instamapper.com/trk?key=18140160892640459264
Como este link mostra as coletas no Google maps, todo o trajeto pode ser ampliado, avaliado com imagem de mapa, satélite, hibrido ou terreno. Clicando em cada bolinha do mapa temos as informações coletadas de posição (coordenadas), altitude, velocidade, data e horário no referido ponto do mapa. Uma amostra destas imagens de forma estática seguem:
Documentação a partir dos arquivos do Garmin – Zumo 660
Durante toda a viagem as rotas foram apontadas pelo GPS instalado na moto. Usamos o mapa do Projeto Mapear (http://www.proyectomapear.com.ar/ ) o qual foi de extrema acuracidade e muito completo com relação as informações complementares de hotéis, postos de gasolina, restaurantes, etc. Passávamos por cidades muito pequenas, com poucas ruas e lá estavam elas mapeadas no GPS a partir do mapa do projeto Mapear. Até enviei um e-mail de agradecimento no final da viagem ao pessoal do Projeto Mapear. Também foram carregados os POIs (Points Of Interest – infos complementares de posições de radar, farmácias, caixas eletrônicos, etc…)relativos a Argentina, Chile e Uruguai a partir do site http://www.tuning-gps.com.ar. Um dia na Capital Federal precisava saber onde tinha um caixa eletrônico e apenas perguntei ao Alien e o mesmo informou que a três quadras do hotel tinha um. Fui lá e batata! Retirei uns pesos para com o efectivo no bolso. Explicando: efectivo é dinheiro em espécie lá na Argentina e Alien foi o nome que a Marli usou para se referir ao tal do aparelho GPS. (Era um passageiro a mais em nossa viagem, um intruso no grupo e muitas vezes nos dávamos mais atenção ao Alien do que as Chicas… Daí um certo ciúme…)
Como o registro das viagens na memória do GPS mantém apenas os últimos dados, sempre fui coletando os mesmos e passando para o netbook a cada dois dias ou menos. Aconteceu que no fim da viagem alguns arquivos referentes aos primeiros dias, 26 a 28 foram perdidos… (reformatei o netbook na volta e kaputz nestes arquivos). Mas, graças a outro software experto o GPS Visualizer (http://www.gpsvisualizer.com/ ) foi possível reconstituir manualmente o trajeto realizado nestes dias.
Ao final de compilar todos estes dados estou disponibilizando estas informações no formato que pode ser analisado com o Google Earth. Assim neste link é possível receber um arquivo zipado contendo todos os segmentos da viagem, do inicio ao fim, na forma de diversos arquivos tipo kml ou kmz. Basta baixar o arquivo zipado do link, unzip neles e mandar abrir um por um com o Google Earth. As rotas realizadas vão para uma área temporária e quando você for sair do Google Earth ele pergunta se você quer salvar as mesmas. Bom proveito a todas estas informações lembrando que associado aos locais tem muitas informações e fotos de pontos turísticos.
Link com o arquivo zipado para ser usado no Google Earth
Um exemplo desta imagem do Google Earth de forma estática é a que segue:
Conclusão
Foi muito bom conhecer esta região norte da Argentina, sua cultura predominante do lado indígena, regiões de deserto onde a natureza se comporta de forma tão diferente do que o nosso ambiente aqui de litoral em SC. Conhecer cidades com Mendoza que foi construída em cima de uma região árida, cidade como La Rioja com suas intermináveis plantações de oliveiras, Salta com suas plantações de fumo em escala industrial e tantos pontos turísticos com suas culturas e tradições locais. Um ponto a destacar é a Cordilheira dos Andes que se mostra implacável a separar o Leste do Oeste com seus picos nevados e suas altitudes de tirar o oxigênio… Cruzar a cordilheira é algo difícil de descrever e recomendo que você vá pessoalmente para saber como é. Passar por três países diferentes em tão pouco tempo permitindo conhecer culturas distintas é muito legal. Por fim um agradecimento a todos os colegas da viagem que foram excelentes companheiros o que tornou estes dias de aventura uma viagem inesquecível.
Segue um album de fotos:
Ademir Goulart
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Amado Mano.
Parabéns pela bela viagem.
Eu e minha esposa nos deliciamos com as imagens que reforçaram, ainda mais, o sonho de irmos até o Chile de Moto.
Estou buscando venda de minha Falcon 2006 para tentar adquirir uma moto maior para poder realizar este sonho.
Depois é só guardar um pouco do Salário e pegar estrada.
Um T.’.F.’.A.’.
Jaison Franzen – C.M
MCBDA – Fpolis – SC
Jaison,
O importante é a vontade de ir. Mais cedo ou mais tarde você consegue!
Para ter uma idéia, esta é a primeira viagem internacional que faço de moto. Sempre tinha vontade de fazer uma viagem deste tipo. Desde 2000 eu tinha uma Shadow 600 e pensava em ir mas nunca deu certo. Agora alem de já ter trocado a moto por uma maior, deu tudo certo e saiu a viagem.
Aguardo o relato de sua viagem e espero que seja muito breve.
TFA
Ademir
Fantástica viagem.
Agora vejo o que perdi, mas na próxima espero poder estar com esses belíssimos amigos e compartilhar momentos dessa magnitude.
Parabéns pelo blog e pela viagem.
TFMA
Günter – Itapema
Gunter,
Não vai faltar oportunidade para nos acompanhar. Enquanto isto aproveite a sua viagem pelo Uruguai. Desejo que seja uma excelente viagem e que vocês curtam bastante.
Ademir
Ola Walerico,Obrigado pelas considerae7f5es. Ainda prdetneo documentar alguns tree7os da viagem. Tenho muito material para mostrar mas aproveitei para dar uma vise3o geral e depois detalhar Se fosse fazer um relato completo, ficava do tamanho de um livro e demorava demais A prf3xima vamos planejar para o inicio do ano que vem. Provavelmente Argentina e Chile no Sul.Um grande abrae7oAdemir
Oi, Ademir!Que bom que as informae7f5es do dusomotas foram fateis para vocea. O seu blog este1 bem bacana e agora vamos ver se criamos vergonha na cara e consolidamos as informae7f5es da faltimas viagem (estamos bem atrasados eheheh).Quem sabe um dia desses de1 certo da gente tomar um cafe9 numa dessas estradas Abrae7os e parabe9ns!Lembrane7as ao Alien .ehehehehe
Mano Ademir…..belissimo trabalho…ainda bem que alguem poe na rede porque nosoutros por acá, estamos na correria de sempre (infelizmente).
grato pela companhia e pelas fotos.
tfma
MarcioSonza
Marcio,
Foi feito na corrida no pouco tempo que ainda restava das férias…
tfma
Ademir
Colegas,
Com certeza é uma viagem para ficar marcada, porém, tenho uma dúvida. Será que a moto GOLD WING 1800 é adequada para esse tipo de viagem?? como fica altonomia?? Não é uma moto “pesada”, sendo assim, corre mais riscos de firar pneus?? A gold é uma moto turing, portanto, para turismo em asfalto, como ela se comportou nas estradas de chão?
Descupa as perguntas, pois teria vantade de fazer uma futura viagem em uma moto igual.
grato
TOM DE BRITO
Caro Tom
Nesta viagem a GOLD WING rodou 100% em asfalto.
Quanto a autonomia de combustivel, não teve problemas ela roda 300km no minimo sem abastecer.
Estradaa de chão só se for muito boa pois realmente ela é para asfalto.
Grato pela visita.
Qualquer duvida a mais é só escrever
ademir