Dia 05 –30/12/2013 – San Martin de Los Andes

Usufruindo da infraestrutura da cabana, considerando o preço do jantar na noite anterior, Dona Silvana já providenciou um café muito saboroso para este primeiro dia.

Já achamos supermercado, padaria, casa de frios e compramos tudo que era necessário alem de cerveja e vinho.

Passeamos pela cidade durante a manha e encontramos uma temperatura de 12 graus com alguns períodos de chuva e bastante vento.

Comparado com o calor de mais de 40 graus aqui esta ótima agora.

Durante a caminhada procurei uma loja que vendia chip da MOVISTAR e comprei um chip prepago para poder usar internet ilimitada. O Chip custou 20 pesos, coloquei 50 pesos de credito ainda ganhei bônus de 30 pesos e agora vou usar internet ilimitada ao custo de 3,9 pesos por dia (ao cambio oficial R$1,40).

Se comparado com o custo do pacote que a VIVO oferece para usar dados ilimitado no exterior, que e de R$ 29,90 por dia a diferença e muito grande (Diferença esta que vou tomar tudo em cerveja por aqui..)

O resto do dia foi para circular, descansar, baixar as fotos, recarregar baterias de celular, micro, intercomunicador, câmeras, ipads …

Quanta parafernalhia eletrônica que nos acompanha…

Amanha teremos mais de San Martin e será o ultimo dia deste ano de 2013.

Seguem algumas fotos:

Este hotel tinha umas cabanas maravilhosas

Este hotel tinha umas cabanas maravilhosas

Vista 1 da cabana

Vista 1 da cabana

Motos na frente da cabana

Motos na frente da cabana

cabana no final da rua, sem movimento na rua

cabana no final da rua, sem movimento na rua

Lindas flores na entrada...

Lindas flores na entrada…

Pier do lago LACAR

Pier do lago LACAR

Parque Nacional LANIN - Lago LACAR

Parque Nacional LANIN – Lago LACAR

Muitas casas com lindos jardins...

Muitas casas com lindos jardins…

Vista de San Martin de Los Andes

Vista de San Martin de Los Andes

Para quem gosta de vinho...

Para quem gosta de vinho…

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Dia 04 – 29/12/2013 – De General Acha a San Martin de Los Andes

Levantamos cedo, pegamos as motos na cochera do hotel e enquanto ajeitávamos os bauletos por volta das 5 horas da madrugada, os jovens da casa noturna vizinha ao hotel estavam encerrando o baile e passando por nos elogiando as motos, meio borrachos mas simpáticos…

Nesta madrugada quando estávamos saindo Dona Silvana falou assim: Fecha os olhos que vou passar um protetor no seu rosto. Pegou um treco em spray e borrifou a cara inteira espalhando ate na careca.
Pronto…. Fu….
De imediato não senti nada mas logo nos primeiros quilômetros um ardume nos olhos e piscando a mil por minuto nem conseguia ver.

Tive que parar, lavar bem os olhos (Santa água da garrafinha térmica) e continuamos.

Melhorou mas o desconforto e a ardência nos olhos continuava a incomodar muito. Nova parada em um posto que estava abrindo pela manhã, ai lavei bastante com água corrente, coloquei um colírio que a Marli tinha e continuamos.

Melhorou mas ainda estava incomodando. Nova parada mais uma dose de lavação e colírio. Passado uma hora ai sim voltou ao normal e pude enxergar completamente.

Já com os olhos recuperados veio uma outra situação nova.

O vento da Patagonia.

Alias por mim poderia mudar de Patagonia para Ventagonia.

Levei um tempo ate pegar o jeito de viajar nesta zona de vento. Ate passar na lateral de redemoinho eu passei. A moto balança para todo que e lado… Em uma situação onde fui ultrapassar um ônibus enorme daqueles de dois andares eu estava a 110KM e assim que ultrapassei recebi uma lufada que me jogou para quase o acostamento esquerdo…que era de terra pura. Que susto.
Com o tempo descobri que contra o vento somente a forca para equilibrar.

Se parar o vento derruba a moto. Se andar devagar ele te desloca com sua forca para fora da estrada. Assim fazendo valer a lei da física para uma ação outra reação de igual valor permite manter o equilíbrio. Claro que você dança, inclina, balança quando muda a direção, faz curva com mais dificuldade, porem a cada rajada uma acelerada para compensar. A moto não rende, em rotação que normalmente você anda a 150 KM agora estava andando a 110, 120 KM o consumo aumenta e o desespero da minha garupa nem da para contar…

No fim deste trecho ela já não falava mais, so queria saber se faltava muito para chegar, chorava e sofria calada… Ser garupa e ser uma santa para aturar estas aventuras.

Chegamos no final da tarde em San Martin de Los Andes, o hotel e excelente, alugamos uma cabana muito confortável para os dois casais.

Um bom banho, sair para jantar e agora uns dias para descansar.

Seguem algumas fotos:

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Dados do GPS:

Roteiro do dia

Roteiro do dia

Velocidade X Tempo

Velocidade X Tempo

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