O último trecho da viagem requer mais atenção.
Já aprendi que o trecho inicial da viagem e o trecho final são os mais perigosos.
No inicio, pois ainda não estamos plenamente aquecidos e no final por estar já relaxado demais.
Saindo de Puerto Maldonado seguimos até Iñapari onde teríamos a Aduana de saída do Peru e o ingresso no Brasil via Assis Brasil.
O pessoal da Aduana perguntou onde estavam os demais do grupo pois geralmente as motos viajam em grupo. Expliquei que meu grupo tinha voltado pelo Chile e apenas a nossa moto retornando por Rio Branco.
Agradeceu a visita e convidou para retornarmos no próximo ano.
O local da Aduana era bem simples, sem movimento algum, apenas nós estávamos sendo atendidos, um calor enorme e em poucos minutos terminamos o processo. Dona Silvana nem participou, ficando junto a moto aguardando a liberação.
Troquei os Soles que restavam por Reais e seguimos agora em terras brasileiras.
Dos 331 km entre Assis Brasil e Rio Branco os primeiros 100 km estavam péssimos com muitos buracos (crateras abertas no asfalto) os seguintes 100 estavam ruins (buracos menores e mais espaçados) e no final melhorou.
Era uma viagem tensa com os olhos bem a frente procurando onde estava o próximo buraco e desviando para cá e para lá. Dona Silvana a cada buraco que aparecia muito a frente já batia na minha perna avisando…
No horizonte aquelas nuvens pretas e carregadas de chuva. Diversas vezes pegamos chuvas, fracas, torrenciais, intermitentes, sol de novo, chuva, calor e assim até o final da viagem.
Ao chegarmos em Rio Branco no final da tarde, por coincidência identifiquei o posto de gasolina e o escritório de transportes de veículos do Raimundo. Paramos e aproveitamos para conhecer pessoalmente o Raimundo, figura muito simpática e já combinamos detalhes para no dia seguinte deixar a moto para ser transportada em uma carreta cegonheira para o Sul. Acertei que seria transportada até Balneário Camboriu. Até São Paulo com uma carreta que voltava vazia a SP e de SP a Balneário Camboriu por outra carreta vazia que iria buscar carros na fabrica de Gravatai no RS.
A reserva do hotel em Rio Branco foi feita via booking.com. Escolhemos a primeira opção oferecida que era um apart hotel chamado Viver Apart Hotel.
Boas instalações, bom ar condicionado apenas que era localizado fora do centro e numa travessa meio beco, difícil de localizar.
Pensei que o GPS estava louco nos levando para uma local inóspito mas depois de melhor conferir acabamos achando o hotel.
Na hora exata pois alguns minutos após colocar a moto na garagem despencou o mundo em forma liquida sobre nós…
Pedimos uma pizza e para nossa surpresa estava ótima.
Amanhã despachar a moto e trabalhar no período da tarde pois tenho uma áudio conferencia com o pessoal da empresa.
Lembrando que a áudio será as 15 horas no horário de SP e aqui será 13 horas (diferença de 2 horas).
Dados do GPS:
Roteiro
Altitude
Velocidade
Seguem algumas fotos:
Hotel Puerto Maldonado
TucTuc mais simples
Piscina em manutenção
Café da manhã
Distancias
Parada para descanso
Sem movimento na estrada…
Descanso no meio do nada
Descanso no meio do nada
Descanso no meio do nada
Descanso no meio do nada
Descanso no meio do nada
Descanso no meio do nada
Saindo do Peru
Saindo do Peru
Saindo….
Calor de matar… 38C
Para quem está indo de Assis Brasil para o Peru
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